O término de uma relação sem dúvida é uma barra. A perda amorosa é um assunto muito comum em salas de terapia, rodas de amigas e até mesmo programas de televisão.
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Nunca é fácil, não é mesmo? Podemos ser as melhores conselheiras para os outros, o melhor ombro amigo para o choro, mas quando acontece conosco, não adianta! Sempre sofremos.
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Perder um amor é dolorido para qualquer pessoa. Até mesmo para aquelas com autoestima elevada, acredite pois, a sensação de insegurança não tem rosto, nem idade. Infelizmente, aquelas pessoas com sentimento de baixo valor pessoal ficam mais vulneráveis ao sentimento de rejeição, sendo as que mais precisam de apoio, carinho e ouvidos, nesse momento.
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O fato é que as relações terminam! Faz parte da vida. A boa notícia é que existe vida após o término de uma relação. É importante apelar para a lucidez e lembrar que não existe a tal metade da laranja, e que somos pessoas inteiras. Vai passar! A vida segue!
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Algumas pessoas se apegam a pensamentos repetitivos: “não consigo superar essa dor”. Isso é normal, no início. O problema é quando a obsessão toma conta. É preciso seguir em frente.
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Que tal retomar aquele projeto que você havia deixado de lado (curso, trabalho, uma mudança de vida que você vinha postergando)? Agarre-se a algo que faça sentido para a sua vida!
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Desconectar-se das redes sociais do outro, evitar ir a lugares que a pessoa frequenta, e pedir para os amigos não trazerem notícias sobre a pessoa é uma estratégia importante. É difícil! Mas, é necessário!
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Aquele que termina a relação é como nós: cheio de imperfeições, expectativas e tem também suas próprias batalhas internas. Tem o direito de seguir a vida dele.
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O luto é inevitável e leva um tempo até o seu cérebro aceitar a nova condição. Esse é o momento de virar os holofotes para você! Hora de se reconstruir com amor. Paciência! Novas conquistas virão!
CARMEN JANSSEN
Psicanalista, sexóloga, palestrante internacional.
Sexóloga no Programa Versátil & Atual – Rede Família de Televisão.